
Pesquisa inédita realizada pela Genial/Quaest com 185 deputados federais (confira a íntegra) revela que os ministros Fernando Haddad (52% de aprovação), Flávio Dino (48%) e Simone Tebet (47%) são os mais bem avaliados pelos parlamentares, enquanto Rui Costa tem a maior rejeição: 41% o reprovam.
Questionados sobre quais medidas devem ser prioritárias, 42% dos deputados consideram que as medidas arrecadatórias são as mais importantes. Entre estas, a taxação de apostas online (65%), a extinção do Juros sobre Capital Próprio (50%), os royalties do petróleo e gás (29%) e a taxação dos fundos offshores (25%) são consideradas as mais prováveis de serem aprovadas pelo Congresso. Já a aprovação da mudança na taxação de fundos exclusivos é considerada a mais improvável para 51% dos deputados.
Para 52% dos entrevistados, é provável que a reforma tributária seja aprovada pelo Congresso, enquanto 48% consideram improvável uma reforma trabalhista e 44% não acreditam na aprovação do PL das Fake News.
Questionados sobre o fator determinante para o governo conseguir aprovar sua agenda, 40% dos deputados dizem que cumprir acordos com os líderes partidários e liberar emendas é determinante; ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las (22%); ter boa relação com o presidente da Casa (15%).
A pesquisa mostra o tamanho da divisão no parlamento em relação ao governo Lula: 35% o aprovam, enquanto 33% o rejeitam.
Sobre o rumo atual do Brasil, 52% acreditam que o país está no caminho certo, em contraste com 42% que têm a visão oposta. No recorte por ideologia, o Centro ganha destaque: 70% veem o país no rumo certo, 25% têm opinião contrária e 5% não expressaram opinião. Na Esquerda, 95% percebem a direção como correta, enquanto na Direita, 79% veem o país no caminho errado.
Na comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, 43% dos deputados consideram o atual governo melhor, 12% não enxergam diferença, e 36% avaliam que o governo está pior.
A pesquisa perguntou quais os setores de maior influência nas decisões do Congresso. O agronegócio lidera, sendo considerado muito influente por 77% dos entrevistados. Em segundo lugar está o setor financeiro, com 58%, seguido pela indústria, com 52%. O comércio é mencionado por 39%, o terceiro setor e os trabalhadores são considerados por 20% e as organizações internacionais por 15%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13/6 e 6/8, ouvindo 185 congressistas em entrevistas presenciais e on-line. A margem de erro estimada é de 4,5 pontos percentuais.